O Banco Mundial decidiu disponibilizar 200 milhões de dólares para um plano de reconstrução da província moçambicana de Cabo Delgado, afectada por ataques jihadistas, enquanto a petrolífera francesa Total apoia com 1.5 milhão de dólares um programa de formação de jovens em distritos assolados pela violência.
Veja Também Cabo Delgado: Militares sul-africanos irão continuar até Abril a combater o terrorismoUma delegação do Banco Mundial, terminou, no fim-de-semana, uma missão de avaliação da crise humanitária e dos projectos de desenvolvimento em Cabo Delgado.
Peter Leonard, chefe da equipa, afirmou que dada a gravidade da situação, é necessário intensificar o trabalho de assistência, sendo por isso que, neste momento, o Banco Mundial tem grandes projectos de agricultura, educação, saúde e meio urbano.
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Acrescentou que a situação é mais dramática no distrito de Mueda, "onde encontrámos pessoas que estão a enfrentar sérias dificuldades, e o Banco Mundial já começou a responder a essa situação".
Refira-se que cerca de metade dos 200 milhões de dólares será aplicada em projectos de agricultura, água e saneamento e saúde, entre outros.
Entretanto, 2. 500 jovens dos distritos de Mocímboa da Praia e Palma, afectados por ataques violentos, bem como do distrito de Pemba, estão a beneficiar de um projecto de formação profissional, financiado pela Total Energies.
O director da Total Energies em Moçambique, Maxime Rabilloud, disse que o projecto, com uma duração prevista de cinco anos, está orçado em cerca de 1.5 milhão de dólares.