A Polícia de Intervenção Rápida entrou em confronto com um grupo de manifestantes afectos à Igreja Católica das Américas que protestava defronte à sede do Governo da província contra o encerramento da igreja liderada pelo padre Casimiro Congo.
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Testemunhas disseram à VOA que os crentes gritavam em tom de protesto acusando o Governo de perseguição religiosa e de ignorar a liberdade de religião garantida pela Constituição da Republica.
Em declarações à VOA, o padre Casimiro Congo acusa a Polícia Nacional de ter “violentado” mulheres e preso catequistas indefesos.
O padre Congo responsabilizou o comandante da polícia local pelos incidentes e defendeu a legalidade da sua igreja até porque, segundo disse, a Constituição da República de Angola salvaguarda a liberdade religiosa e de culto.
O Padre Congo disse que não pode cumprir o requisito legal de conseguir 100 mil aderentes se a igreja for fechada.
O sacerdote afirma não compreender a razão da perseguição de cristãos em Cabinda, mas garante que não vai fugir da província.
Recorda-se que dezenas de igrejas, incluindo a Igreja Católica das Américas receberam notificações da polícia nacional com a orientação de fecharem os templos por não estarem confrme a lei vigente em Angola sobre a liberdade de culto e de religião, entretanto, muitas delas já exercem o ministério sem qualquer problema.