A governadora de Cabinda, Aldina Matilde Barros Da Lomba, desmente a existência de conflito militar na província.
Mas o secretário provincial da Unita, Estevão Pedro Neto, acusa as autoridades de não falarem a verdade.
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As declarações surgem numa altura em que a Frente de Libertação do Enclave de Cabinda, FLEC, afirma terem-se registado confrontos militares no território.
A FLEC diz num comunicado que sete soldados governamentais e dois guerrilheiros foram mortos nos últimos confrontos.
Segundo a governadora, Cabinda vive um clima de paz e as notícias sobre guerra no território referem-se a “uma Cabinda que só existe nas mentes doentes onde a guerra faz morada, onde o ódio é o seu apanágio principal e onde a destruição continua a ser a meta que querem alcançar”.
Ela acrescentou que “em Cabinda não temos cenários idênticos aquelas imagens que fazem publicar nas redes sociais”.
“Há guerra e o povo de Cabinda espera pelo diálogo,” diz o secretário provincial da Unita. "O governo do MPLA tem estado a escamotear a verdade pois tem havido ataques”.
Entretanto o Fórum Cabindês para o Diálogo dá sinais de desintegração com o abandono dos seus principais dirigentes na sequência do fracasso da renegociação da atribuição de um estatuto especial para a província de Cabinda.
O general Zenga Mambo foi um dos últimos responsáveis a abandonar a organização.
Mambo, que se juntou ao governo, disse à VOA que a decisão deve-se à segurança e sobrevivência, tal como já o fizeram os seus antigos companheiros.