Calisto Pucuta, homem de 39 anos acusado de ter infectado várias adolescentes com o vírus de VIH foi condenado pelo tribunal provincial de Cabinda a 22 anos e seis meses de prisão maior.
Tanto a sentença como a prova produzida em tribunal concluíram que Pucuta Calisto tinha consciência da sua condição.
De acordo com o juiz da causa Luís Cardoso Mandafama , ficou provado em tribunal que Calisto Pucuta aliciava as adolescentes com ofertas e seguidamente transmitia-lhesa doença.
Calisto, segundo ainda o tribunal, desde o ano de 2013, com o propósito de disseminar o vírus do HIV-SIDA, conquistou várias adolescentes, constituídas ofendidas no processo, com as quais mantinha uma vida sexual activa sem no entanto revelar-lhes o seu estado serológico.
Depois de infectar as suas vítimas, comprava o seu silêncio com um apoio financeiro de kz:20.000,00), cerca de USD 45,00 .
O tribunal fixou ainda um valor financeiro de AKZ1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil kwanzas), cerca de 3600 dólares norte americanos a título de indemnização para cada uma das vítimas.
Pucuta Calisto foi condenado a 22 anos de prisão maior depois de o tribunal da comarca de Cabinda já o ter condenado a uma pena de 24 anos de prisão maior por infecção dolosa de HIV-SIDA