Um destacado membro do MPLA apelou hoje à tolerância e à auscultação de opiniões contrárias afirmando que esta no poder não significa que se é detentor da verdade.
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Boavida Neto, membro do Bureau Político do partido o poder falava no Sumbe onde tem havido trocas de acusações entre o governo Job Capapinha e o principal partido da oposição sobre a poeira e lama na cidade.
Falando numa reunião de membros do partido, Boavida Neto, disse que há que “respeitar os que estão do outro lado que também trazem ideias, também trazem mensagens positivas.’
“ O estar aqui sentados não significa que somos os donos da verdade”, disse este dirigente d MPLA para quem “o sustentáculo da nossa acção tem que estar enraizado na base, temos de nos respeitar”.
“Ai daquele que se enganar de que vai vencer sozinho, aquele que tiver orgulho, a veleidade de dizer que eu sou, eu faço, eu posso”, disse.
Boavida Neto disse ainda perante fortes aplausos que o MPLA deve ser honesto e não escamotear a verdade, afirmando que irrealista afirmar-se que os problemas do país serão resolvidos até 2022, o ano das eleições.
“O MPLA não pode levar essa retórica para o público, o MPLA tem que ser honesto, tem que ser realista. Até 2022 vamos realizar aquilo que é possível, o essencial”, disse mas acrescentou que “ eu gostaria vir aqui em 2022, ver o problema da lama resolvido aqui na capital do Kwanza-Sul no Sumbe e evitar esta poeira que está nos fazer mal aos pulmões”.