Dadores de sangue na província angolana do Namibe constituíram uma associação para melhor coordenarem as suas actividades e encorajar outros a doarem sangue.
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Doadores de sangue organizam-se no Namibe
O projecto liderado por uma jovem de nome, Ana Abreu, notabilizada pela sua entrega na salvação de vidas humanas, nos hospitais da província do Namibe, doando sangue aos que mais necessitam, foi idealizado pela Dra. Maria Teresa, licenciada pela universidade cubana e especialistas em bancos de sangue.
A Sra. Teresa disse que aquando da sua permanência em Cuba tinha sempre trabalho em bancos de sangue mas que ao regressar não encontrou uma estrutura do género.
“Então aproveitando a presença assídua da nossa jovem Presidente Ana Abreu, que todas as vezes vem doar e também dos outros jovens que também comungam a mesma ideia, decidi criar esta Associação,” disse a médica que apelou á população do Namibe para doar sangue.
“Deixem de ter medo, venham doar sangue, porque hoje é o doente que precisa e amanhã precisaremos nós e ninguém vai doar por nós, porque não temos doadores voluntários,” disse que ao doarem “uma gotinha de seu sangue vamos salvar vidas humanas” .
A presidente da Associação de doadores de sangue do Namibe, Ana Abreu, num gesto que lhe é peculiar, com algum sorriso nos lábios disse a voz de América que perdeu a contagem de vezes que doou sangue.
Perguntamos a Presidente desta associação sobre os casos de cidadãos que negam doar ou fazer transfusão de sangue aos familiares em situação de saúde crítica nos hospitais, preferindo a morte, alegadamente por razões religiosas. Respondendo disse que “ninguém deve julgar ninguém”, Ana Abreu afirmou que vai sempre doar sangue “para os que precisam”.
O Secretário Executivo desta Associação chama-se Coxi Manuel Paulo Tecas, uma outra figura dedicada a causa de salvação de vidas humanas, doando um pouco de seu sangue a qum necessita nos hospitais do Namibe. Coxi prometeu que aquela Associação tudo fará para o crescimento quantitativo e qualitativo de associados, criando condições de compatibilização aos doadores, com uma refeição condigna depois de doar, suprindo assim o défice de sangue que se faz sentir grandemente nas unidades hospitalares da Província.
