Blinken encontrou-se com Mahmoud Abbas na Cisjordânia

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Esta imagem fornecida pelo gabinete de imprensa da Autoridade Palestiniana (PPO) mostra o Presidente palestiniano Mahmud Abbas (R) reunido com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, na cidade de Ramallah, na Cisjordânia. 5 de novembro 2023.

Israel diz ter atingido mais de 2.500 alvos do terrorismo

O Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, fez uma visita surpresa no domingo à Cisjordânia ocupada por Israel, onde se encontrou com Mahmoud Abbas, Presidente da Autoridade Palestiniana.

A visita não anunciada de Blinken à cidade de Ramallah, na Cisjordânia, seguiu-se à sua reunião de sábado com líderes árabes em Amã, na Jordânia. Espera-se também que visite a Turquia.

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Israel declarou no domingo que, desde que lançou a guerra contra o Hamas, a 7 de outubro, "foram atingidos mais de 2.500 alvos terroristas".

Os alvos foram atingidos, segundo Israel, com "as actividades combinadas" das forças terrestres, aéreas e navais do país.

As tropas israelitas afirmaram na declaração publicada no seu canal de Telegram: "Durante a noite, as tropas das FDI dirigiram aviões para atacar um complexo militar do Hamas que continha centros de comando e controlo, postos de observação e outras infra-estruturas terroristas".

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A campanha contra o Hamas foi lançada após o ataque surpresa daquele grupo que matou mais de 1.400 israelitas e mais de 200 pessoas foram feitas reféns.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou numa publicação nas redes sociais que, desde 7 de outubro, foram documentados 102 ataques contra os cuidados de saúde na Faixa de Gaza, que resultaram em "504 mortes, 459 feridos, danos em 39 instalações e afectaram 31 ambulâncias".

Segundo a agência da ONU, mais de metade dos ataques contra a saúde e mais de metade dos hospitais visados situam-se na cidade de Gaza.

A Associated Press e outros meios de comunicação social informaram que o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, suspendeu o ministro do Património, Amihai Eliyahu, das reuniões do Conselho de Ministros, depois de este ter afirmado que o lançamento de uma bomba nuclear em Gaza seria uma possibilidade.

Netanyahu disse nas redes sociais que os comentários de Eliyahu "não se baseiam na realidade".

Eliyahu não faz parte do Gabinete de Segurança de Israel em tempo de guerra.

Entretanto, os antigos primeiros-ministros da Austrália e da Grã-Bretanha, Scott Morrison e Boris Johnson, estiveram em Israel para mostrar a sua "solidariedade" para com Israel e o seu povo.

Morrison disse no domingo: "Estou grato pela oportunidade de me juntar ao ex-primeiro-ministro Johnson para vir a Israel como uma demonstração de solidariedade com o povo e o estado de Israel e a comunidade judaica em todo o mundo".