O Bastonário de Ordem de Jornalistas da Guiné-Bissau disse, nesta 5ª feira, 27, que só um regime autoritário não consegue conviver com a imprensa livre, numa clara alusão à passividade do Governo face ao ato de vandalismo a rádio capital FM (CFM), na Guiné-Bissau.
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António Nhaga falava numa conferência imprensa na qual foi anunciado o reinício de serviços noticiosos da rádio Capital FM, um mês depois da sua destruição.
“O atraso na investigação da destruição da CFM demostra que há um regime autoritária na Guiné-Bissau que não pode conviver com a notícia,” disse Nhaga.
Veja Também Jornalistas protestam com vígilia e dia do silêncio na Guiné-BissauMas a presidente do Sindicato de Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social, Indira Coreia Balde, mostrou-se confiante que a polícia da investigação trará ao público os resultados da investigação e consequentemente a responsabilização dos atores morais e materiais pela destruição da CFM.
Na ocasião, o diretor-executivo Interino da CFM, Sumba Nansil, disse que, na próxima segunda-feira, 31 de Agosto, será retomada outra parte da programação.
A CFM é parceira da Voz da América em Bissau.
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