Aniversário coincide com o afastamento do PAIGC do poder num golpe de estado que obrigou o seu presidente, Carlos Gomes Júnior, a sair do país.
BISSAU —
Na Guiné-Bissau, o PAIGC completou hoje cinquenta e cinco anos da sua fundação pronunciando-se sobre o actual momento político. Trata-se de um aniversário que coincide com uma fase em que o partido foi afastado do poder, num golpe de estado, obrigando o seu presidente, Carlos Gomes Júnior, a sair do país.
Actualmente o PAIGC encontra-se numa crise algo transitória, porquanto alguns dos seus militantes e dirigentes, estão de costas voltas com a direcção, fazendo parte da cúpula de gestão do período de transição em curso. O partido representa, todavia, a maior formação política guineense.
Venceu as últimas eleições legislativas com uma maioria qualificada, facto que para muitos analistas políticos lhe atribui a legitimidade de assumir a actual transição, tanto mais que este particular tem constituído um relativo e comum entendimento entre os actores nacionais e internacionais.
Soares Sambu, do bureau político do PAIGC, descreveu, os factores que ilustram a não observância dos princípios do presente período de transição e que sugerem a necessária intervenção política do seu partido.
"Não é o PAIGC quem o diz. Aliás a própria CEDEAO o fez. Há o reconhecimento público internacional de que as condições indispensáveis e necessárias para que o processo de transição possa decorrer num ambiente de inclusão e de apaziguamento não estão reunidas", disse Sambu.
Tudo isto isto acontece numa altura em que o país assiste a discursos considerados incendiários por parte de algumas individualidades do actual período de transição, que ameaçam directamente o presidente do PAIGC, Carlos Gomes Júnior.
Actualmente o PAIGC encontra-se numa crise algo transitória, porquanto alguns dos seus militantes e dirigentes, estão de costas voltas com a direcção, fazendo parte da cúpula de gestão do período de transição em curso. O partido representa, todavia, a maior formação política guineense.
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Venceu as últimas eleições legislativas com uma maioria qualificada, facto que para muitos analistas políticos lhe atribui a legitimidade de assumir a actual transição, tanto mais que este particular tem constituído um relativo e comum entendimento entre os actores nacionais e internacionais.
Soares Sambu, do bureau político do PAIGC, descreveu, os factores que ilustram a não observância dos princípios do presente período de transição e que sugerem a necessária intervenção política do seu partido.
"Não é o PAIGC quem o diz. Aliás a própria CEDEAO o fez. Há o reconhecimento público internacional de que as condições indispensáveis e necessárias para que o processo de transição possa decorrer num ambiente de inclusão e de apaziguamento não estão reunidas", disse Sambu.
Tudo isto isto acontece numa altura em que o país assiste a discursos considerados incendiários por parte de algumas individualidades do actual período de transição, que ameaçam directamente o presidente do PAIGC, Carlos Gomes Júnior.