O ministro do Interior da Guiné-Bissau, Botché Candé, diz que as alegações de que circula muita droga “sujam a imagem do país” e devem ser investigadas.
Tais alegações foram feitas, no fim-de-semana, pelo ex-primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam, que é também conselheiro do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló.
Veja Também Diplomata dos EUA discute "estabilidade democrática" com presidente da Guiné-BissauNum comício, em Bissorã, norte do país, Nabiam disse que “tudo indica que, neste momento, que estamos aqui a falar, a droga está espalhada na cidade de Bissau, por isso pedimos à comunidade internacional que nos assista, porque não temos a capacidade de controlar o contrabando de droga no nosso mar e no nosso aeroporto, tanto mais que todos os políticos querem ser bilionários na Guiné-Bissau”.
Para Candé, “se há alguém que devia informar o Presidente da República sobre uma situação desta é Nuno Gomes Nabiam, porque ele é membro do Conselho de Estado e conselheiro do Presidente da República”.
“E porque é que não informou o Presidente da República e levou o assunto ao comício?”, questiona Candé.
Com a finalidade de limpar a imagem, diz Candé, “o secretário de Estado, Comissário da Ordem Pública, Comandante da Guarda Nacional e o Inspector, daqui há uma semana têm que nos mostrar provas sobre o que foi dito. Não podemos permitir que uma coisa dessa aconteça neste país e ficar confinados aos nossos gabinetes”.
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