A Comissão Nacional de Eleições (CNE) da Guiné-Bissau, recomenda ao poder político que proceda a actualização do recenseamento eleitoral regular e alargar o processo de eleições na diáspora, sobretudo nos países com maior número de cidadãos guineenses.
Tal recomendação constam do relatório final de eleições gerais de 2014 entregue aos órgãos de soberania, e que, em breve, vai ser apresentado publicamente, em Bissau.
Your browser doesn’t support HTML5
Em entrevista à rádio privada Capital – FM, o Secretário Executivo da CNE, José Pedro Sambú, disse que a actualização dos cadernos eleitorais ajudará a minimizar das custos de eleições.
"A questão de manutenção é fundamental. Neste momento adoptamos um sistema que é Manual Melhorado, que é muito próximo ao Biométrico. É um modelo que impõe actualização anual.
Seguindo os novos pólos de emigração dos guineenses, "recomendamos que se estenda, no futuro, a área geográfica de eleições, para o Reino Unido, Brasil e Angola)", disse Sambú.
Desde as primeiras eleições, em 1994, o recenseamento gera polémica. As reclamações incluem viciação e inconsistência de dados.
A Lei Eleitoral guineense determina que a validade do recenseamento é permanente, tanto assim que é actualizado anualmente.
Mas, uma fonte do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral, informou que os dados informatizados sobre o ultimo recenseamento, agora biométrico, de eleições de 2014, correm risco de serem perdidos, por causa de dificuldades informáticas.
A Voz de América soube que nas últimas eleições foram gastos mais de nove milhoes de dólares para recensear 778,508 indivíduos na idade de votar.