O acordo assinado é consequência da dinâmica da pressão interna e da Comunidade Internacional.
BISSAU —
Sob auspícios da União Africana, através do seu representante permanente na Guiné-Bissau, o Parido Africano da Independência da Guiné e Cabo-verde (PAIGC), vencedor de últimas eleições legislativas, com uma maioria qualificada na Assembleia Nacional Popular, e o Partido da Renovação Social (PRS), maioritário na oposição guineense, assinaram esta sexta-feira o acordo de partilha de pastas governamentais.
Trata-se de um acordo que vai permitir a formação de um novo executivo, expressamente com base parlamentar, no qual devem ainda integrar outras formações políticas parlamentares, nomeadamente Partido Republicano para Independência e Desenvolvimento (PRID), Aliança Democrática (AD) e Partido Nova Democracia (PND), assim como ministeriáveis que devem ser indicados pelos militares, ao que tudo indica devem ser os Ministérios da Defesa e o do Interior.
A respeito destas duas pastas, fontes militares, indicam que António Suka Intchama e Celestino Carvalho, respectivamente, Ministros do Interior e da Defesa, devem manter os cargos, este ultimo talvez não.
O acordo hoje assinado é consequência da dinâmica da pressão interna e da Comunidade Internacional, resultando na exibição de cartão vermelho ao Governo, em queda, que se quer cumpriu uma etapa da sua missão, ou seja, durante um ano não consegui, ao menos, definir uma agenda, de acordo com o que está consignado na Carta de Transição política, derivada do Golpe de Estado de 12 Abril do ano passado.
Aliás, por realizar ficaram reformas e definição clara da Lei Eleitoral, precisamente, no capítulo de Recenseamento e da indicação nos membros dirigentes da Comissão Nacional de Eleições; Início da reforma no sector da Defesa e Segurança; Julgamento de casos de assassinatos políticos, ocorridos no país nos últimos anos, entre outros.
Ora, face ao presente quadro, a conjectura política aponta para futuras ondas de dissabor no seio das pequenas formações politicas, outras sem mínima expressão política, porquanto, ao que sabe, a maioria será removida do Governo.
Um governo projectado para mais de cerca de três dezenas de membros, o qual terá, sobretudo, a missão de preparar eleições gerais previstas para Novembro deste ano, conforme o acordo político assinado no mês passado entre os actores políticos, da sociedade civil e os militares.
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Trata-se de um acordo que vai permitir a formação de um novo executivo, expressamente com base parlamentar, no qual devem ainda integrar outras formações políticas parlamentares, nomeadamente Partido Republicano para Independência e Desenvolvimento (PRID), Aliança Democrática (AD) e Partido Nova Democracia (PND), assim como ministeriáveis que devem ser indicados pelos militares, ao que tudo indica devem ser os Ministérios da Defesa e o do Interior.
A respeito destas duas pastas, fontes militares, indicam que António Suka Intchama e Celestino Carvalho, respectivamente, Ministros do Interior e da Defesa, devem manter os cargos, este ultimo talvez não.
O acordo hoje assinado é consequência da dinâmica da pressão interna e da Comunidade Internacional, resultando na exibição de cartão vermelho ao Governo, em queda, que se quer cumpriu uma etapa da sua missão, ou seja, durante um ano não consegui, ao menos, definir uma agenda, de acordo com o que está consignado na Carta de Transição política, derivada do Golpe de Estado de 12 Abril do ano passado.
Aliás, por realizar ficaram reformas e definição clara da Lei Eleitoral, precisamente, no capítulo de Recenseamento e da indicação nos membros dirigentes da Comissão Nacional de Eleições; Início da reforma no sector da Defesa e Segurança; Julgamento de casos de assassinatos políticos, ocorridos no país nos últimos anos, entre outros.
Ora, face ao presente quadro, a conjectura política aponta para futuras ondas de dissabor no seio das pequenas formações politicas, outras sem mínima expressão política, porquanto, ao que sabe, a maioria será removida do Governo.
Um governo projectado para mais de cerca de três dezenas de membros, o qual terá, sobretudo, a missão de preparar eleições gerais previstas para Novembro deste ano, conforme o acordo político assinado no mês passado entre os actores políticos, da sociedade civil e os militares.