Bispos angolanos falam de luzes e sombras no país

Dom Maurício Camuto (dir), Dom Filomeno Vieira Dias (centro), e Dom Manuel Imbamba (esq.) aprsentando documentos da Assembleia Plenária da CEAST (Moxico, 12 Outubro 2020)

A CEAST reuniu de 6-12 deste mês em Cazombo, municïpio do Alto Zambeze, Diocese do Lwena, na segunda assembleia plenária.

Na conferência de imprensa dada esta segunda-feira, 12 outubro, os bispos angolanos falaram dos documentos fundamentais, nos quais se falam de vários tópicos ligados às actividades da Igreja Católica.

E na mensagem pastoral em tempos de COVID-19 lida pelo arcebispo Dom José Manuel Imbamba, arcebispo do Saurimo, os prelados partilham "o que lhes vai na alma."

Falando de dor e sofriento causada pela pandemia no mundo e no pais e de um futuro de esperança falam das "luzes" que observam como as medidas tomadas pelo governo para controlo do coronavirus, a dedicação dos profissionais de saúde, o trabalho das forças da ordem e segurança em fazer respeitar as medidas anticoronavirus decretadas.

Mas "ao lado destas luzes existem algumas sombras que não nos deixam de preocupar" entre as quais aproveitamento económico de alguns à custa da desgraça alheia, falta de testes, medidas restritvas impostas à Igreja, e os abusos de poder que provocaram até mortes a pretexto da fiscalização das medidas de biosegurança.

A situação difícil vivida pela população foi outro tema discutido, para além falta de serviços, as autarquias e ainda a situação vivida pela imprensa.

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