Os bispos angolanos e são-tomenses congratulam-se no final da sua conferência que terminou na quarta-feira, 18, em Luanda com o propósito do novo Presidente da República de trabalhar para o bem de todos os angolanos, diminuindo as assimetrias existentes a diversos níveis.
Na ocasião, os bispos da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé e Príncipe (CEAST) mostraram-se preocupados com a falta de medicamentos nos hospitais do país e outros temas sobre os quais se pronunciaram no passado.
“Continua a assistir-se à falta gritante e escandalosa de medicamentos nos hospitais públicos, estagnação das obras públicas e a falta de serviços básicos como água, energia e transportes públicos”, disse Dom Manuel Imbamba, porta-voz da CEAST.
Sinais de fome
Outra preocupação dos bispos católicos é em relação ao aumento dos preços de materiais de construção e de outros produtos básicos, assim como sinais de fome em algumas zonas do Sul de Angola, por escassez de chuva.
“Há ainda sinais de fome em algumas zonas do Sul de Angola, por escassez de chuva. Mantém-se a agressão ao meio ambiente através da desflorestação desenfreada em curso pelo abate de árvores para madeira e carvão e pelas queimadas indiscriminadas, apelando para que todos nos empenhemos pela propagação da cultura ecológica”, reiterou Imbamba.
Os bispos encorajaram os novos governantes a comprometerem-se com a dignidade da pessoa humana e com a promoção do bem-comum e da justiça social.