O Presidente dos Estados Unidos visitará Israel na quarta-feira, 18, para conversações com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, durante as quais vai reiterar que Telavive tem o direito de se defender.
O anúncio foi feito em Telavive nas primeiras horas desta terça-feira, 17 (horas locais), pelo secretário de Estado americano horas de conversações com o gabinete de guerra de Israel
Antony Blinken disse aos jornalistas que Joe Biden deixará claro que “Israel tem o direito e, na verdade, o dever de defender o seu povo do Hamas e de outros terroristas e de prevenir futuros ataques”.
Durante essas conversas, ele foi forçado a se abrigar num bunker por cinco minutos quando as sirenes soaram.
Durante a visita, segundo Blinken, o Governo de Israel informará Biden sobre seus objetivos e estratégia de guerra e como conduzirá as operações "de uma forma que minimize as vítimas civis e permita que a assistência humanitária flua para os civis em Gaza sem beneficiar o Hamas".
Os EUA e Israel concordaram em desenvolver um plano que permitirá que a ajuda humanitária de países doadores e organizações multilaterais chegue aos civis em Gaza, anunciou Blinken.
Antes, o ministro das Relações Exteriores do Irão disse que Israel não seria autorizado a agir em Gaza sem consequências e alertou para uma “ação preventiva” nas próximas horas.
As autoridades de Gaza dizem que mais de 2.800 pessoas foram mortas na península cerca de um quarto delas crianças e mais de 10 mil feridos estão em hospitais com falta desesperada de suprimentos.
Israel contabiliza, por seu lado, cerca de 1.400 mortos devido ao ataque terrorista do Hamas no dia 7 de outubro.