Biden estende colcha memorial da SIDA na Casa Branca em homenagem às vítimas da epidemia

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Presidente Joe Biden fala, ao lado da primeira-dama, Jill Biden, na cerimónia que marca o o Dia Mundial da Luta Ccontra a Sida, Washington, 1 dezembro 2024

O Presidente Joe Biden estendeu a colcha memorial da SIDA no jardim do lado sul da Casa Branca neste domingo, 1, pela primeira vez, em comemoração do Dia Mundial da Luta Contra a SIDA, que se assinala hoje

Biden e a primeira-dama, Jill, reuniram-se com sobreviventes, familiares e defensores para homenagear as vidas perdidas na epidemia.

O Presidente enfatizou o apoio do Governo federal aos 1,2 milhões de pessoas nos Estados Unidos que vivem com o vírus da imunodeficiência humana (VIH), que pode levar à SIDA.

“Este movimento está totalmente integrado na estrutura e na história da América”, disse Biden, acrescentando que “por todas as vidas perdidas, por todos aqueles que ainda estão vivos, vejam o que já fizeram para mudar os corações e as mentes, para salvar vidas em todo o país e em todo o mundo, este é o poder deste movimento".

Laço símbolo da luta contra a SIDA na Casa Branca

A colcha estendida tinha 124 pedaços para homenagear as pessoas que morreram devido a doenças relacionadas com a SIDA.

Concebida em 1985, a colcha foi exibida, pela primeira vez, em 1987.

Uma fita vermelha, um símbolo de apoio e sensibilização para as pessoas com VIH e SIDA, foi pendurada no pórtico sul da Casa Branca.

A Casa Branca lembrou que existem 40 milhões de pessoas em todo o mundo com VIH, segundo a Casa Branca.

Na cerimónia, quem chamou o Presidente Joe Biden foi Jeanne White-Ginder, cujo filho, Ryan White, contraiu SIDA através de uma transfusão de sangue contaminado aos 13 anos e morreu em 1990, aos 18 anos.

A Lei Ryan White CARE foi promulgada em 1990 e White-Grinder recordou que estava no Capitólio para falar a favor da lei, quando conheceu Biden na altura senador por Delaware.

Joe Biden destacou que a sua Administração tem procurado fazer investimentos para travar a epidemia e os estigmas associados às pessoas com VIH.

Entre outras medidas, tem trabalhado no sentido de alargar o acesso à PrEP, ou à profilaxia pré-exposição, que as populações em risco utilizam para prevenir as infecções pelo VIH.