A administração do Banco Espírito Santo (BES), de Portugal, admite perder a posição de controlo que actualmente detém no BESA, em Angola, em virtude da "necessidade", sublinhada pelo Banco Nacional de Angola (BNA), de um aumento de capital da instituição angolana, que o banco português poderá não acompanhar.
"O Banco Nacional de Angola informou o BES Angola da necessidade de este proceder a um reforço substancial dos seus capitais, tendo solicitado que o BES Angola inquirisse os seus accionistas sobre as possibilidades e condições em que tal reforço de capitais poderia por eles ser realizado", refere o comunicado, onde o BES revela os maiores prejuízos da história da banca portuguesa, superiores a 3,5 mil milhões de euros (mais de 455 mil milhões Kz).
A gestão do banco agora liderado por Vítor Bento admite, no comunicado, que pode não acompanhar a operação de aumento de capital do BESA, onde tem uma posição de controlo (55,71%).