Beira precisa de 450 milhões de dólares para combater erosão

Cidade da Beira

Apesar do esforço que tem sido feito para mitigar o fenómeno, a erosão continua devastadora e as autoridades municipais falam de necessidades orçamentais no valor de 450 milhões de dólares americanos, dinheiro que, no entanto, não existe.

Beira uma cidade importante

Depois de Maputo, é na Beira onde se encontra o maior Porto marítimo para o transporte internacional de cargas de e para Moçambique.

Localizada a cerca de mil e duzentos quilómetros a norte de Maputo, a capital do país, Beira é uma cidade que está situada numa região pantanosa junto à foz do Rio Púnguè e sobre alongamentos de dunas de areia ao longo da costa do oceano Índico.

Beira, que existe há 109 anos como cidade, tem uma área de 633 quilómetros quadrados e é vulnerável. É, aliás, considerada como uma das sete cidades mais vulneráveis às mudanças climáticas, ao nível de todo o mundo. E um dos grandes problemas que tem é a erosão costeira.

Daviz Simango, Presidente do Conselho Municipal da Beira, diz que a cidade da Beira não vai desaparecer, mas, se acontecer uma calamidade, as águas do mar podem galgar terreno e provocar muitos estragos.

E, de acordo com Daviz Simango, é para evitar estragos maiores e melhorar a gestão do solo urbano que o Município da Beira está a apostar numa empresa de desenvolvimento de terras.

Your browser doesn’t support HTML5

Beira precisa de 450 milhões de dólares, diz Daviz Simango

Autoridades municipais continuam a tentar mobilizar 450 milhões de dólares americanos para combater a erosão costeira na Beira, segunda maior cidade de Moçambique.

Com fundos próprios, a edilidade tem estado a realizar trabalhos de protecção costeira, mas Daviz Simango, Presidente do Conselho Municipal, diz que tais fundos não são suficientes para tudo o que tem de ser feito para salvar a cidade da Beira de uma calamidade que assume contornos muito graves.