A cidade da Beira, segunda maior de Moçambique, celebrou, na 5ª feira, 20, 113 anos de existência, no meio de dificuldades causadas, em parte, pelo ciclone Idai.
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O Idai causou, em março de 2019, muito medo e desespero e, até hoje, ninguém se esquece. Mais de um milhão e quinhentas mil pessoas foram afetadas em quatro províncias. Mais de 600 morreram.
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A cidade da Beira foi a mais devastada e ainda procura se reerguer.
Edil, Daviz Simango, diz que ainda existem na cidade pelo menos 250 mil pessoas a necessitar de apoio multiforme.
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Para a cidade, todo o programa de reconstrução pós-ciclone, está orçado em 888 milhões de dólares americanos. E, neste momento, ainda nem metade desse valor se conseguiu.
Mas Simango diz que para a proteção costeira, que é o principal desafio da autarquia, já foram assegurados 60 milhões de dólares pela Holanda e Banco Mundial, e as obras devem arrancar no primeiro semestre de 2021.
Simango pede à comunidade internacional para não se esquecer da cidade e dos que sofreram com o ciclone Idai.
Beira tem pouco mais de 550 mil habitantes. E é uma cidade estratégica para a África austral, pois é a partir do seu porto que países como o Zimbabwe, Zâmbia, Malawi ou Congo-democrático movimentam parte do seu comercio internacional.
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