O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, banido em definitivo do Twitter, diz que está a trabalhar com outros sites para construir uma plataforma onde ele e seus seguidores não serão silenciados.
O Twitter baniu, na sexta-feira, 8, o presidente Trump citando "o risco de mais incitamento à violência".
A plataforma social estava sob pressão crescente para tomar novas medidas contra Trump após a insurreição mortal de quarta-feira no Capitólio dos EUA.
Veja Também Maioria de americanos quer que Trump seja afastado imediatamente após a violência no CapitólioApós ter sido anunciado o banimento da sua conta pessoal, Trump respondeu na conta oficial @potus (do presidente dos Estados Unidos) que a acção do Twitter era previsível e que ele estava a trabalhar na construção de uma plataforma onde ele e seus seguidores não seriam silenciados.
A conta oficial do Presidente dos Estados Unidos, @potus, continua activa.
O Twitter inicialmente suspendeu a conta de Trump por 12 horas depois de ter publicado um vídeo que repetia falsas alegações sobre a fraude eleitoral e elogiava os manifestantes que invadiram o Capitólio.
Veja Também Trending: Presidente Trump bloqueado no Twitter e FacebookA acção do Twitter priva Trump de uma ferramenta potente que ele usou para se comunicar directamente com o povo americano por mais de uma década.
Ele usou o Twitter para anunciar mudanças de política, desafiar oponentes, insultar inimigos, elogiar os seus aliados e a si mesmo, espalhar desinformação e denunciar alvos de sua ira em letras maiúsculas.
A Casa Branca não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
O Twitter há muito dá a Trump e outros líderes mundiais amplas isenções de suas regras contra ataques pessoais, discurso de ódio e outros comportamentos.
Mas numa explicação detalhada, na sexta-feira, 8, a empresa disse que os tweets recentes de Trump representaram uma glorificação da violência quando lidos no contexto da rebelião no Capitólio e planos que circulam online sobre futuros protestos armados em torno da posse do presidente eleito Joe Biden.
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