Um avião da companhia sul-africana South African Airways (SAA) foi impedido de sair de Harare no sábado, 19, depois de uma aeronave da Air Zimbabwe ter sido retida pelas autoridades sul-africanas em Joanesburgo, na véspera..
A imprensa sul-africana revelou esses factos como mais um capítulo da tensão diplomática existente entre os dois países, depois de a primeira-dama do Zimbabwe, Grace Mugabe, ter sido impedida de deixar a África do Sul na sequência da agressão a uma modelo que, supostamente, vive com um ou os dois filhos dela em Joanesburgo.
Opinião diferente tem o Governo de Harare, cujo ministro dos Transportes, Infraestruturas e Desenvolvimento, Joram Gumbo, descreveu a retenção dos aviões como uma questão operacional, "sem qualquer cunho político".
Gumbo revelou que o incidente refere-se à renovação das licenças das aeronaves, assunto que está a ser resolvido pelas respectivas autoridades de aviação visando retomada dos voos "sem interferência política".
Grace Mugabe foi acusada no passado fim de semana por uma modelo de agressão e devia ter-se apresentado à polícia, o que não fez.
Mais tarde ela solicitou a imunidade diplomática em virtude de estar em viagem com passaporte ordinário, mas as autoridades sul-africanos emitiram uma ordem a impedir a sua saída do território nacional.
A primeira-dama do Zimbabwe e advogados da modelo estão em negociações para um acordo.