O director do Instituto da Saúde Pública da Guiné-Bissau (Inasa) anunciou que o país vai continuar vigilante frente a qualquer caso de ébola, apesar de a vizinha Guiné-Conacri ter sido declarada pela OMS livre da epidemia que afecta a região desde 2013.
Plácido Cardoso revelou que amanhã, quarta-feira, inicia-se uma reciclagem à Equipa da Resposta Rápida ao vírus ébola da região de Tombali, no sul do país, sobre o protocolo de vigilância a doença.
"Há medidas que devem continuar para sempre, porque são medidas para o controlo e prevenção das infeções", alertou Plácido Cardoso, que pediu o reforço das medidas de prevenção.
Plácido Cardoso frisou a importância de manter a vigilância e citou o caso da Libéria onde foi anunciado o fim da epidemia, mas dias registaram-se novos casos.
No caso da Guiné-Bissau, o responsável entende ser necessário reforçar e manter as medidas de vigilância nos postos fronteiriços do país com os vizinhos Senegal e Guiné-Conacri.
Dados da OMS apontam que a Guiné-Conacri registou 3.804 casos de casos ébola, dos quais resultaram 2.536 mortos.