As autoridades militares e policiais angolanas isolaram a zona na província do Huambo onde há uma semana tiveram lugar confrontos entre a agentes da polícia e milhares de membros de seita religiosa A Luz do Mundo, também conhecida por Kalupeteca, nome do seu líder.
Nove policias morreram e a Unita denunciou a morte de mais de 700 pessoas, o que tem sido negado pelas autoridades.
Em entrevista à VOA, o activista do direitos humanos e presidente do Fórum Universitário Ângelo Kapuacha, que está no Huambo a acompanhar a situação, diz não poder confirmar a dimensão da tragédia porque a zona foi isolada e nem os familiares podem entrar nem os que estão na área podem sair.
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Kapuacha afirmou haver informações de que centenas de pessoas foram mortas nos "dois primeiros dias" do confronto e que as "perseguições" continuam.
Jornalistas, activistas de direitos humanos e familiares foram proibidos pelas autoridades de entrar na zona, desconhecendo-se o que se passa.
Kapuacha disse estar convencido que as autoridades estão a preparar uma "estratégia" para esconderem o que se assou e avisou que feridos estão escondidos na zona sem tratamento.