O Serviço de Investigação Criminal(SIC) de Angola continua a deter activistas que, segundo aquele serviço, estão a realizar actos tendentes a alterar a ordem e a segurança pública do país. Osvaldo Caholo, activista ligado ao Movimento Revolucionário, foi detido na manhã desta quarta-feira, 24.
Your browser doesn’t support HTML5
A informação foi confirmada à VOA por Adolfo Campos, quem denuncia mais perseguições contra os jovens manifestantes.
“Não se sabe o que querem de concreto e já não podemos admitir isso, uma vez que em nenhum momento nós queríamos dar golpe de Estado”, disse.
Várias organizações de direitos humanos e políticas têm-se manifestado contra a detenção dos activistas.
O Centro de Ciências Jurídicas da Universidade Federal da Paraíba afirma em nota enviada ao embaixador do Brasil em Angola que a prisão do jornalista e professor Domingos da Cruz Maninho deixou a universidade em estado de perplexidade.
Por seu lado, a Amnistia Internacional e o Centro de Integridade Pública pediram a libertação imediata dos activistas.
Adolfo Campos aproveitou para apelar as instituições nacionais e internacionais a não abandonar os activistas angolanos por estarem a correr perigo com as perseguições do Governo.
De recordar que a Open Society, a AJPD e o Grupo de Apoio aos Presos Políticos Angolanos continuam a denunciar as detenções dos 15 jovens activistas em Luanda, “sob pretexto de crime contra a segurança do Estado”.