Economistas angolanos acreditam que Angola pode tirar benefícios económicos da presente tensão militar no Médio Oriente entre os Estados Unidos e o Irão, devido ao aumento do preço do petróleo que constitui a base das exportações do país.
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Contudo os economistas Pedro Godinho e Estêvão Gomes consideram que esta vantagem não terá um impacto considerável nas receitas para os cofres do Estado por se tratar de uma situação que poderá não durar muito tempo.
O economista Pedro Godinho diz não haver nada de extraordinário que possa levar a que Angola venha a registar alterações substanciais na sua economia, a longo prazo.
“Não é uma vantagem sustentável”, disse em referência ao preço do petróleo que na Segunda-feira atingiu os $70 dolares o barril caindo ao fim do dia para $69,42
O economista Estêvão Gomes partilha da mesma opinião mas faz notar que caso a tensão militar na região leve os paises produtores de petróleo a reduzirem a produção “neste caso há um impacto positivo para a economia de Angola”.
O Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2020 foi elaborado tendo como referência o barril de petróleo a 55 dólares, valor que o governo acredita compensará a “eventual volatilidade dos preços, tendo em conta as perspectivas de evolução do mercado petrolífero mundial”.