A UNITA acusa o MPLA de ter iniciado na província angolana da Huila uma “vergonhosa campanha de aliciamento” dos seus militantes face às eleições 2017.
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Alcibíades Kopumi, secretário provincial daquele partido na oposição, disse que para materializar “esta campanha desesperada”, o MPLA enviou a Huíla o ex-governador do Cuando Cubango e antigo militar da UNITA, general João Baptista Tchindandi, actualmente ao serviço da Casa Militar do Presidente da República.
“De um tempo a esta parte equipas da casa de segurança do Presidente da República vulgarmente conhecidas pela sua anterior designação de casa militar, coordenadas pelo famigerado general João Baptista Tchindandi e o seu operacional Lis Imango Cassela com o beneplácito das autoridades administrativas e policiais locais têm levado a cabo sem sucesso esta actividade criminosa nos municípios da Matala da Jamba mineira do Chipindo, Caconda, Caluquembe e Chicomba”, denuncia Kopumi.
A “acção fracassada” de aliciamento dos seus militantes protagonizada por este grupo em Caconda, já terá resultado, segundo a UNITA, na detenção de sete elementos incluindo o seu secretário municipal.
“Neste momento em que vos falo sete dos nossos companheiros, incluindo o nosso secretário municipal, que nem esteve no local onde decorreu o incidente, encontram-se injustamente em prisão preventiva na comarca da Huíla”, concluiu
O MPLA na Huíla recusa as acusações da UNITA e, na voz do deputado, Alfredo Berner, diz que esta é uma velha táctica da oposição.
“Eu não sei com quê o MPLA vai aliciar. Se temos dificuldade para sustentarmos a nossa campanha onde é que vamos tirar algo para corromper ou aliciar as pessoas, prometendo nomeações! A oposição não podia fazer outra coisa nós já estamos habituados a isto””, responde Berner.
Aumenta temperatura entre UNITA e MPLA na Huíla já em ambiente de pré-campanha eleitoral.