A Polícia moçambicana revelou nesta quinta-feira, 25, que duas pessoas morreram e oito foram feridas, das quais três em estado grave, em 19 ataques atribuídos à Renamo a viaturas civis nos dois troços da N1, desde a eclosão de nova vaga de violência militar em Muxúnguè e Maringue, província de Sofala, a 12 de Fevereiro.
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Os dois mortos, um é um atacante que morreu durante os confrontos na Gorongosa e outro é um civil, que morreu carbonizado no interior de sua viatura após um ataque em Nhamapadza.
A Polícia não fala de uma terceira vitima, militar da guarda fronteira, morto em confrontos na Gorongosa, no mesmo dia em que foi abatido um atacante.
Durante as 19 investidas dos homens armados da Renamo, segundo ainda a Polícia, 15 viaturas civis sofreram danos ligeiros, a maioria com perfurações de balas nas partes laterais, e outras três ficaram totalmente destruídas, por fogo posto.
Sididi Paulo, porta-voz do comando da Policia de Sofala, disse que cinco destes ataques foram protagonizados nos últimos três dias durante as colunas de viaturas escoltadas pela polícia nos troços Save-Muxúnguè, no distrito de Chibabava, e Nhamapadza-Caia, no distrito de Maringue.
“Eles (homens armados da Renamo) atacam a distância, evitando fazer confrontos, visando também que as colunas prossigam”, declarou Paulo, que fez um apelo a população residente nos perímetros de segurança, onde foram activadas as escoltas policiais a denunciar os atacantes “visando os conduzir à barra do tribunal”.
Nesta quinta-feira, homens armados da Renamo atacaram de manhã a coluna que seguia o trajecto Muxúnguè-Save, ferindo a tiro um homem e danificando duas viaturas, uma das quais no computador de bordo, explicou a Policia.
Uma testemunha relatou à VOA que a primeira coluna, que seguia de Nhamapadza para Caia, foi igualmente metralhada por homens armados da Renamo, mas não houve registo de danos.