Um ataque aéreo israelita, na cidade de Rafah, no extremo sul de Gaza, na noite de sexta-feira, matou nove pessoas, seis delas crianças, disseram as autoridades hospitalares, neste sábado, 20.
Outro ataque aéreo israelita durante a noite atingiu a cidade de 2,3 milhões de habitantes que faz fronteira com o Egipto e que atualmente acolhe mais de um milhão de refugiados de outras partes do enclave devastado pela ofensiva israelita.
A comunidade internacional apelou à contenção de Israel em Rafah e, até agora, Israel não agiu de acordo com as suas ameaças de lançar uma ofensiva contra a cidade.
Contudo, aque país não recuou na sua posição original de que pretende levar a cabo uma ofensiva militar naquela região.
Your browser doesn’t support HTML5
Israel afirma que muitos dos militantes restantes do Hamas estão escondidos em Rafah.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse na sexta-feira, numa conferência de imprensa, na reunião do G7, na Itália, que o governo Biden “não pode apoiar uma grande operação militar em Rafah”.
Blinken também disse que “inevitavelmente” uma grande operação militar na cidade teria “consequências terríveis” para os civis que ali permanecem.
“Em primeiro lugar, existem atualmente cerca de 1,4 milhões de pessoas em Rafah – muitas delas deslocadas de outras partes de Gaza. É imperativo que as pessoas consigam sair do caminho de qualquer conflito, e fazê-lo é uma tarefa monumental para a qual ainda não vimos um plano", sublinhou o principal diplomata dos EUA.
Your browser doesn’t support HTML5