A Associação para Desenvolvimento e Cultural dos Direitos Humanos de Cabinda (ADCDH) admite exigir a exoneração do governador de Cabinda e avançar com um processo-crime contra Eugénio Laborinho.
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Esta reacção decorre da prisão na terça-feira, 29, de 32 activistas do Movimento Independentista de Cabinda (MIC), que, até agora, não foram presentes ao juiz, como determina a lei.
“Os 32 activistas continuam presos e eu não sei qual é o motivo da detenção, eles não dizem nada, acredito que estão a ser interrogados para que na segunda-feira sejam remetidos a tribunal para julgamento sumário como eles têm feito sempre", diz o jurista e activista Arão Tempo, que manifesta a sua preocupação com esse acto “recorrente”.
Para o líder da ADCDH, Alexandre Kuanga, o facto "constitui uma violação dos direitos humanos e a Associação prepara-se para exigir a exoneração do governador”.
Para Kuanga, Eugénio Laborinho também “deve responder em juízo por afirmar que as manifestações já não podem acontecer na sua governação em Cabinda, o que é crime".
Aquele líder associativo referia-se a uma declaração do governador feita “em Cabinda a 16 de Dezembro”.