A malária continua a ser a doença que mais mortes causa em Angola.
Dados da Organização mundial de Saúde indicam que quase 85% das mortes globais por malária em 2018 concentraram-se em 20 países na Região Africana e na Índia; A Nigéria foi responsável por quase 24% de todas as mortes globais por malária, seguida pela República Democrática do Congo (11%), a República Unida da Tanzânia (5%) e Angola, Moçambique e Níger (4% cada).
A prevenção ainda é o melhor remédio, mas tal como dinheiro, ela está escassa, dificultando o combate à malária em Angola. Para falarmos sobre este velho problema, mas muito actual, que é a malária, convidámos o dr. Jorge Duarte, médico de clínica geral em Luanda.
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Jorge Duarte apontou como principais motivos do aumento de óbitos por malária em Angola a pandemia da Covid-19 - que incutiu nas pessoas o medo de ir ao hospital resultando em tratamento e diagnóstico tardios; a redução da verba do Estado para campanhas de prevenção de sete milhões de kwanzas para cerca de dois milhões de kwanzas e a falta de educação no que toca a medidas de prevenção contra a doença.
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O médico de clínica geral apela às comunidades a se engajarem em campanhas de limpeza dos bairros, dizendo que é uma acção que não custa dinheiro, "só custa o nosso tempo".
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