As reacções ao discurso do Presidente Donald Trump não se fizeram esperar.
Algumas sondagens feitas minutos depois do discurso ao Congresso na noite de terça-feira, 28, indicam uma reacção positiva dos americanos que consideram ter Trump feito passar uma mensagem presidencial, ao contrário da postura dura que ele tem vindo a revelar.
O professor da Universidade de Massachusetts Frank de Sousa destaca “o tom positivo de Trump”.
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Pela primeira vez, “ele soou presidencial, mais sério, ao contrário daquela combatividade revelada no twitter”, continua Sousa na conversa com a VOA, em que destacou o “papel moralizador e de união que era esperado como Presidente”.
Apesar de “manter um discurso duro contra a imigração, embora com uma certa suavidade”, aquele professor resumiu o discurso como “coerente”.
Francisco Semião, que integrou a Coligação Nacional para a Diversidade da campanha de Donald Trump, também em conversa com a VOA, reitera o “tom mais presidencial e menos combativo do Presidente” que, como diz, “revelou o seu empenho em enfrentar os problemas que afectam os americanos”.
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Imigração no centro do discurso
Entretanto, o também director da Organização Nacional de Luso-Descendentes (NOPA, em inglês), em Virgínia, enfatiza que Trump apontou a sua agenda, “ou seja coisas que ele fez e vai fazer, como reduzir os crimes, reforçar as Forças Armadas e combater a imigração ilegal, não daqueles que querem vir trabalhar, mas os criminais”.
Simião é diz que Donald Trump falou ao coração dos americanos, ao contrário dos anteriores presidentes George W. Bush e Barack Obama que “defendiam ideologias e não as causas do povo”.
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Analistas questionam se as intervenções do Presidente manterão o tom do discurso de ontem, agora que terá de fazer passar o seu orçamento no Congresso e várias outras iniciativas legislativas.
Frank de Sousa avisa que “os próximos dias serão determinantes tanto para o Presidente como para os republicanos no Congresso.