Israel limita influxo de imigrantes africanos

Dalam foto yang diambil dan dibuat dari kamera pengintai atau CCTV, astronot China Wang Yaping, mendengarkan pertanyaan dari seorang siswi di Beijing dalam siaran langsung dari stasiun antariksa prototipe 1 Tiangong (20/6).

Tendo em conta que cerca de 2.000 imigrantes africanos entram todos os meses em Israel,o Gabinete israelita aprovou um programa para enfrentar o que lhe parece estar a tornar-se numa crescente ameaça.

Tendo em conta que cerca de 2.000 imigrantes africanos entram todos os meses em Israel,o Gabinete israelita aprovou um programa para enfrentar o que lhe parece estar a tornar-se numa crescente ameaça.

O plano, orçado em 167 milhões de dólares, prevê a construção acelerada de uma sebe de arame farpado nas zonas mais porosas da Peninsula do Sinai,na fronteira com o Egipto,por onde passa o contrabando dos imigrantes para Israel.

Instalações prisionais serão levantadas e ampliadas para apreender e manter sob custódia os ilegais,impondo multas aos seus patrocinadores.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse que Israel deve tomar medidas decisivas antes que seja demasiado tarde:

“Trata-se de uma questão série, é uma epidemia nacional, uma epidemia que constitui uma ameaça à economia israelita, à sociedade e à sua segurança.”

Fontes oficiais afirmam que 40.000 imigrantes ilegais africanos entraram em Israel desde 2006, a maior parte dos quais, provenientes do Sudão e da Eritreia, intensificando o estado de alarme no pequeno estado judaico que, por outro lado, começa a enfrentar a ameaça cada vez maior dos palestinianos.

Benjamim Netanyahu advertiu que se a tendência não for impedida,o numero de africanos a entrar em Israel,poderá atingir a casa dos 100.000 por ano:

“Não temos obrigação de receber imigrantes ilegais… se esta maré continuar a subir,Israel será varrido pelas ondas dentro em breve.”

A questão coloca um dilema de caracter moral para Israel, tendo em conta que durante o holocausto, os refugiados judaicos que fugiam dos nazis, eram rejeitados pelos países ocidentais.

Reut Michaeli, director das comunicações directas, via radiofónica, com os imigrantes, disse que a resposta do governo israelita está errada:

“Israel é uma nação de refugiados, e que por essa razão ,Israel deve considerar sua obrigação abrir as suas portas aos africanos que fogem da guerra e perseguição.”

Mas,o governo afirma que a vasta maioria de africanos que vão a Israel, vão à busca de melhores condições económicas e que, por isso, não são verdadeiramente refugiados.

O primeiro-ministro Netanyahu vai, dentro em breve, visitar alguns países africanos para discutir a questão dos refugiados.