Guiné-Bissau: Sida continua a preocupar

Hospital Simão Mendes, Bissau ( foto de arquivo)

Se a Guiné-Bissau consta dos 22 países da África Subsaariana que registaram um declínio no número de novas infecções, a verdade é que a epidemia de Sida continua ainda preocupante.

Se a Guiné-Bissau consta dos 22 países da África Subsaariana que registaram um declínio no número de novas infecções, a verdade é que a epidemia de Sida continua ainda preocupante. Este particular, tem a ver com o elevado número de prevalência do HIV/Sida na Guiné-Bissau, em comparação com os países do contexto sub-regional - disse o Secretario Executivo do Secretariado Nacional de Luta Contra Sida, João José Silva Monteiro, ouvido pela Voz de América, à margem da cerimónia comemorativa da data, que teve lugar no Bairro Militar, um dos bairros mais populacional da capital guineense.

Dados apontam que mais de 52 mil guineenses estão afectados pela SIDA. Uma estatística que desperta atenção dos actores guineenses e parceiros internacionais. A disposição de medicamentos que outrora era uma grande preocupação dos pacientes, já deixa de constituir motivo de apreensão, mediante uma resposta das entidades vocacionadas.

Se bem que os medicamentos deixaram de constituir razão de inquietação, todavia a alimentação para os doentes viventes de sida ainda fica a quem do desejado, disse um dos seropositivo e activista de luta contra Sida.

Mas é unânime na Guiné-Bissau que o quadro apresenta sinais encorajadores com o estancamento da evolução da doença e a sua consequente regressão, conforme as entidades envolvidas no combate ao flagelo.