Os delegados eleitos no passado domingo, juntam-se aos membros do Conselho Político Nacional do Partido Liberdade e Terra “ala de Ngola Kabango”, para nos próximos dias embarcarem a Luanda, onde vão participar no terceiro congresso daquele partido, de 20 á 22 de Dezembro do ano em curso, no cine S. João, Bairro Popular.
Lucinda Roberto Augusto da Costa, membro do Conselho Politico Nacional e secretaria para coordenação das províncias, pela JOTA-FNLA, orientou os trabalhos que elegeram seis delegados ao congresso extraordinário e qualificou de positiva a entrega dos militantes do seu partido á causa da democracia na Província.
«As expectativas são boas, a entrega dos militantes à causa do partido é visível, sempre firmes á liderança do engenheiro Ngola Kabango, presidente eleito», disse ela.
Aproveitando os microfones da Voz de América, Lucinda da Costa fez um apelo aos chamados “irmãos da grande família FNLA”, a manter-se firmes, diante dos obstáculos pela frente. «Dizer aos meus irmãos e amigos da grande família “FNLA” que continuem firmes, não há dissidentes no partido, não há duas alas, o partido tem apenas uma liderança, esta que vai realizar o terceiro congresso extraordinário», exortou aos militantes.
António Carlos Pinto, Secretario Provincial do Namibe da FNLA disse que no Namibe não há dissidentes, também não há disputas de lideranças no seio do partido. « já não existe outra ala, o partido FNLA existente na província do Namibe é aquele que é liderado pelo engenheiro Ngola Kabango e no Namibe por António Carlos Pinto. Não há confusa, como é que vai ter confusão, o senhor jornalista, irmão Chicoca sabe que só temos no Namibe uma direcção do partido FNLA, liderada pelo irmão António Carlos Pinto e mais ninguém», esclareceu.
O decano do Partido Liberdade e Terra, com alguma historia de masmorras em São Nicolau, por ter pertencido a UPA, hoje partido Frente Nacional de Libertação de Angola, minimizou o estado desolador que aquele partido atravessa, mas deixou uma mensagem de encorajamento aos seus confrades. «Tenham coragem, estamos a trabalhar para isso, tenham coragem, que a FNLA continuará trabalhar e os ideias e a sua história jamais vão desaparecer», apelou o dirigente politico.
Enquanto decorriam os trabalhos da assembleia de eleição dos delegados ao 3º congresso extraordinário, meia dúzia de fiéis à ala de Lucas Ngonda, distribuíam nas ruas adjacentes à sede daquele partido, cópias do acórdão do tribunal constitucional que confere poderes de gestão do partido a Lucas Ngonda.