As eleições intercalares da próxima semana podem ser vitais para o partido democrático, que segundo as mais diversas análises vai perder o controlo da Câmara dos Representantes.
Actualmente já não se debate o futuro controlo do Congresso, mas sim, qual vai ser o peso da derrota destas eleições para os democratas e a administração Obama.
As últimas projecções baseadas das mais recentes sondagens estimam que 90 dos actuais 250 lugares do partido Democrático na Câmara dos Representantes estão em jogo e que os Republicanos poderão conquistar a metade desses assentos.
No Senado há também previsões de mexidas a favor do GOP - Grand Old Party - mas aqui são reduzidas as margens de manobras o que torna difícil a conquista dos 10 lugares necessários para o controlo da Câmara Alta do Congresso pelos Republicanos.
Seja como for, os especialistas põem de parte toda e qualquer probabilidade de as duas Câmaras virem a ser controladas pela oposição, e consideram uma tal eventualidade com uma anomalia histórica improvável nesta altura.
As votações antecipadas e sobretudo o estudo das tendências dos eleitores indecisos têm entretanto demonstrado que o partido democrático pode desembaraçar-se dessa sua má apreciação eleitoral e manter o controlo de pelo menos o Senado.
E uma das mais marcantes ilustrações é a ultima sondagem do Los Angeles Times que coloca a senadora democrata Barbara Boxer com oito pontos de liderança em relação a sua adversária republicana Carly Fiorina.
Mas enquanto se fazem as previsões para a votação da próxima Terça-feira, a questão de momento é o que está em jogo nestas eleições, ou seja o que vai orientar as escolhas dos eleitores.
E esta foi uma das questões que coloquei ao Politólogo e professor universitário, Kevin Costa.
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