O presidente Barack Obama prestou hoje homenagem ao líder dos direitos cívicos americanos descrevendo Martin Luther King como um homem que “ viu aquilo que podíamos ser”.
Falando na inauguração oficial do monumento a King, Obama descreveu-o como um cidadão tipicamente americano que demonstra que a história americana “é uma história de optimismo”.
O monumento a Martin Luther King deveria ter sido inaugurado em Agosto para coincidir com o 48 aniversário da marcha em Washington organizada por King em que este fez o seu famoso discurso “Tenho um sonho” em que imaginou uma América sem discriminação racial.
Contudo essa cerimónia teve que ser adiada devido ao furacão Irene que assolou a área
O monumento a Martin Luther King está situado na alameda central de Washington, uma extensão de cerca de 5 quilómetros com monumentos a presidentes americanos e aos mortos americanos em diversas guerras.
O monumento a King, que nunca ocupou nenhum lugar oficial na vida politica americana, esta agora situado entre os monumentos a George Washington, Thomas Jefferson e Abraham Lincoln.
Na cerimónia de hoje, que durou mais de três horas falaram antigos companheiros de luta de Martin Luther King incluindo o reverendo Jesse Jackson e o congressista John Lewis.
A multidão de dezenas de milhar de pessoas que desde muito cedo começou a chegar ao local recebeu o presidente Obama com gritos de que “Mais quatro anos”, uma referencia ás próximas eleições.
O presidente americano disse que Martin Luther King tinha sido um dirigente que havia “acordado a consciência” dos americanos e ao faze-lo tinha tornado aos estados Unidos “mais perfeitos, mais justos e mais livres”.
Martin Luther King, disse o presidente, “tinha fé” no povo americano e "é essa a razão porque ele deve estar nesta alameda”.
“Ele viu aquilo que nós podíamos ser,” disse o presidente.
O monumento levou cerca de 15 anos a ser elaborado. É talvez uma ironia histórica que quando os primeiros passos foram dados para planear o projecto ninguém poderia imaginar que seria inaugurado pelo primeiro presidente negro dos Estados Unidos. É também uma afirmação daquilo em que Martin luther King acreditava