A violação de alguns direitos sociais e económicos como o acesso em condições dignas aos serviços de saúde e educação são ainda males que mancham os direitos humanos na província da Huíla.
Segundo a ONG angolana, Acção de Solidariedade e Desenvolvimento, ASD, que há mais de dez anos trabalha na advocacia dos direitos humanos, Muitas comunidades na região ressentem-se de necessidades básicas ligadas sobretudo aos serviços de saúde e educação.
De acordo com o coordenador executivo da ASD, Renato Raimundo, nota-se da parte do governo, alguma preocupação em aumentar os serviços em prol da população, mas segundo suas palavras é preciso, fazer-se mais;
“ Na província da Huíla assiste-se alguns avanços em termos de observância dos direitos humanos, principalmente no sector social nós estamos acompanhando a criação de infra-estruturas sociais básicas, escolas, postos médicos, melhorias das vias de acesso, tudo isso concorre para uma qualidade de vida das pessoas. Entretanto os serviços que estão sendo feitos ainda não sao suficiente, precisam fazer-se mais esforços.”
Apesar de admitir mais trabalho na matéria, Renato Raimundo destaca que o nível de consciência das comunidades hoje é maior em termos de exigir mais direitos.
O responsável da ASD, realça também a noção que os servidores públicos têm ganho em matéria dos direitos humanos e sobretudo nas suas consequências positivas;
“ Muitos dos nossos servidores públicos não tinham uma percepção da eficácia pelo respeito dos direitos humanos, porque os direitos humanos é a fonte do desenvolvimento de qualquer programa social seja económico político tudo passa pelos direitos humanos e a medida que o tempo vai passando nota-se que as pessoas começam a perceber que os direitos humanos são factores chaves para o desenvolvimento de qualquer país.”
Renato Raimundo coordenador executivo da ONG angolana de direitos humanos, ASD.