No dia do seu aniversário, a Liga Guineense dos Direitos Humanos considera que o contexto do respeito pelos Direitos Humanos na Guiné-Bissau continua a ser marcado com a impunidade. A respeito, apontou, por exemplo, os assassinatos políticos ocorridos no pais nos últimos três anos, cujos autores ainda se desconhece. E nesta perspectiva o presidente desta organização humanitária, Luís Vaz Martins, respondendo a questão dos jornalistas, se actual panorama facilita a realização da justiça destes casos em concreto, afirma que outrossim devem ser criados os meios para o efeito, se bem que seria também indispensável uma reforma no próprio sistema judicial:
Sobre a teoria de um líder político, para quem os processos ligados aos assassinatos políticos ocorridos na Guiné-Bissau sugerem uma investigação internacional, o presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos concorda:
Observação do presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Luís Vaz Martins, no dia em que a organização celebra mais um dia do seu vigésimo aniversario. Um aniversario que é marcado com uma jornada sob o lema Justiça ao Alcance de Todos.
Num outro registo, o grupo dos partidos políticos que tem promovido marchas nas últimas semanas, a chamada Oposição Democrática, reagiu hoje a posição do Presidente da Republica, Malam Bacai Sanha, que considera não haver uma grave crise que ponha em causa o normal funcionamento das instituições ao ponto de demitir o primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior. Quanto a esta postura do chefe de Estado guineense, a oposição considera-a de covardia e de falta de verdade, indicando que Malam Bacai Sanha dispõe de todos os instrumentos políticos para exonerar Carlos Gomes Júnior das funções do primeiro-ministro.