Guiné-Bissau: António Indjai aconselha militares a aceitarem estado democrático

Guiné-Bissau: António Indjai aconselha militares a aceitarem estado democrático

Quem o diz é chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas: os militares devem assegurar o poder político a 100 por cento. Um poder político indicado pelo povo.

Quem o diz é chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas: os militares devem assegurar o poder político a 100 por cento. Um poder político indicado pelo povo:

Dizia António Indjai que os militares devem deixar a política para a obtenção da paz e estabilidade e apoiar o poder político instituído pelo povo, advertindo também que esta intenção só pode ser atingida se for obedecido, ele o Chefe de Estado-maior, obedecido pelos seus subordinados.

O chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas falava ontem em Quebo, sul da Guiné, e Gabu, no leste, onde foram reabilitadas as guarnições locais, com apoio das Nações Unidas, tanto assim que no evento estava o representante do secretário-geral da ONU na Guiné-Bissau, Joseph Mutaboba. Dos discursos registados muito se falou da reforma no sector da Defesa e Segurança, que para Sory Djalo, do PRS, visa atingir um grupo étnico. E em resposta a esta afirmação o ministro da Defesa Nacional, numa das suas intervenções, esclarece que a reforma em curso no sector da Defesa e Segurança não visa um grupo étnico, religioso quanto mais uma faixa social:

Na Guiné-Bissau a reforma no sector da Defesa e Segurança domina o quotidiano nos quartéis e as autoridades não cansam de esclarecer, perante informações opostas aos reais propósitos do processo.