Prevalência de SIDA diminuiu em Moçambique
Dados divulgados na conferência sobre a SIDA em Washington indicam que a prevalência de SIDA em Moçambique entre as mães dos 15 aos 24 anos caiu de 15,6 por cento em 2004 para 12 por cento em 2009.
Este número é importante não só porque significa um menor número de transmissão de mães para filhos mas também porque são as mulheres quem mais são susceptíveis de serem infectadas.
Segundo os números divulgados Sofala é a província mais afectada com 21 por cento das mulheres infectadas e 4 por cento dos homens infectados. A província de Gaza tem 19 por cento de mulheres infectadas e 3 por cento dos homens, Maputo tem 15 por cento das mulheres e 6 por cento dos homens e a Zambézia tem 15 por cento das mulheres e 5 por cento dos homens infectados.
As províncias menos infectadas são as do Niassa e Tete. Niassa interessantemente tem 2 por cento das mulheres infectadas e mais homens nessa condição 5 por cento.
Cabo Delgado tem 9 por cento das mulheres infectadas e 5 por cento dos homens, Nampula 7 e 2 por cento, Tete seis e um por cento, Manica sete e três por cento, Inhambane oito e dois por cento e a cidade de Maputo nove e quatro por cento.
Os estudos indicam que mulheres entre os 20 e os 24 anos que não são casadas são aquelas mais em risco e isso aumenta se viverem no centro e sul do país.
Na sua totalidade Moçambique tem uma prevalência de infecções de 11,6 por cento ou seja um milhão e 400 mil pessoas. Isso é uma queda em relação aos cerca de 15 por cento registados há alguns anos.
Um estudo levado a cabo na província da Zambézia indica claramente que a introdução de retrovirais é sem dúvida a causa da queda no nível de infecções.
Dois anos após terem iniciado o tratamento com anti-retrovirais 65 por cento das mulheres tinham sobrevivido