Anders Breivik, o confesso autor dos atentados terroristas de sexta-feira na Noruega, tinha publicado, antes, um manifesto de extrema-direira, e confessou ter passado vários meses a preparar o massacre.
Breivik fez explodir um carro armadilhado em frente à sede do governo norueguês, em Oslo, onde morreram sete pessoas. De seguida, dirigiu-se à ilha de Utoeya, nos arredores da capital, onde decorria um campo de férias do Partido Trabalhista e matou a tiro pelo menos 83 pessoas, durante uma hora e meia de terror. Está a ser averiguada a razão de tão grande atraso na chegada da polícia.
Breivik disse às autoridades ser o autor de ambos os atentados e atribuiu-os a razões políticas.
No domingo. o Primeiro-ministro norueguês Jens Stoltenberg assegurou que o seu país não abandonará jamais os seus valores, durante uma cerimónia religiosa na catedral de Oslo.
Stoltenberg falava a uma nação de luto, dois dias depois dos atentados terroristas.
Jens Stoltenberg referiu que a Noruega sofreu uma tragédia nacional em que as vitimas eram conhecidas de muitas pessoas, incluindo ele próprio.
No exterior da catedral, noruegueses colocavam flores e velas em tributo dos que foram mortos nos atentados.