Angola: PNUD deve dinheiro a ONG’s

  • Agostinho Gayeta

Angola: PNUD deve dinheiro a ONG’s

Organizações Não Governamentais que trabalham em Angola na área de prevenção primária sobre o HIV/SIDA pretendem manifestar-se defronte das instalações do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Organizações Não Governamentais que trabalham em Angola na área de prevenção primária sobre o HIV/SIDA pretendem manifestar-se defronte das instalações do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Em causa uma dívida avaliada em cerca de dois milhões de dólares contraída por este instituição da ONU a um grupo composto por 37 ONG´s para a implementação do projecto sobre os cuidados primários com HIV/ SIDA.

O director da “Acção Africana de Desenvolvimento Rural”, Silva Jorge, diz que o PNUD como financiador do projecto estabeleceu um acordo com as ONG’s no sentido de levarem avante o programa com fundos próprios para posteriormente serem reembolsadas. Cinquenta por cento do valor já foi pago, mas há quase um ano que esta instituição da Nações Unidas não honra com o acordo estabelecido. O projecto terminou faz um ano.

A situação obrigou a que as organizações envolvidas neste projecto contraíssem dívidas com alguns parceiros e unidades bancárias. Artur Pedro, responsável da Organização Não Governamental “Acção para o Desenvolvimento Juvenil” fala da subida das taxas de juro e dos constrangimentos resultantes desta situação.

O Coordenador do Projecto Fundo Global do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Mário Cooper, fala das razões que levaram esta instituição a contrair esta dívida e garante o reembolso dos valores às ONG´s nos próximos dias.

Mas, os membros das organizações endividadas dão um ultimato e advertem que uma manifestação poderá ser realizada caso a situação não se resolva nas próximas duas semanas.

O responsável que falava em nome do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, o Coordenador do Projecto Fundo Global, Mário Cooper, deixa claro que a dívida será saldada até antes de 30 de Junho do corrente.

Ouçam a reportagem enviada por Agostinho Gayeta