Forças da CEDEAO posicionam-se
A Comunidade Económica dos Estados da Africa Ocidenta,CEDEAO, já está a por em prática o seu plano para o retorno da normalidade constitucional na Guiné-Bissau.
De facto, já chegaram à capital guineense os 25 primeiros soldados do contingente militar senegalês que deverá integrar os mais de 600 homens da CEDEAO, cuja missão é a manutenção da estabilidade no país durante o período transitório.
Entre estes primeiros elementos senegaleses contam-se médicos, engenheiros militares e polícias.
Para amanha, segundo fontes da CEDEAO, está prevista a chegada de elementos da Ngéria, um contingente composto de 300 homens, entre os quais, 140 polícias e 160 militares, isto numa altura em a própria Nigéria vive momentos de alguma fragilidade socio-económica acentuando-se por isso críticas da imprensa local sobre a sua presença militar na Guiné-Bissau.
De referir que o Burkina Faso, já enviou para Bissau destacamentos de polícias e militares. Aliás, foi o primeiro país a fazer chegar os seus homens.
As forças da CEDEAO deverão também garantir a retirada da Missão Angolana de Apoio ao Processo da Reforma nos Sectores da Defesa e Segurança,MISSANG.
Aquela força permanece entretanto no país sem um calendário anunciado. A MISSANG mantem-se estacionada na capital guineense à espera de ordens de retirada por parte de Luanda e da CEDEAO.