Luz em pleno em Luanda só em 2016
Os cortes constantes no fornecimento de energia eléctrica em Luanda e um pouco por todo o país vão continuar até 2016 afirmou o ministro angolano da Energia e Águas, João Baptista Borges. Citadinos mostram-se agastados com a situação e falam em consequências graves para o bem-estar social, não assumidas pelo Estado.
O deficite no fornecimento de energia eléctrica à capital e um pouco por todas as províncias de Angola está ligado a falta de capacidade de produção. Segundo o ministro a situação deve-se em parte à falta de capacidade de resposta à crescente demanda de consumo.
Para João Baptista Borges a estabilização plena vai acontecer apenas em 2016, altura em que haverá maior injecção de blocos de capacidade nos principais empreendimentos hidroeléctricos do país, o que vai permitir um equilíbrio entre a oferta e a procura.
Como resultado da falta de capacidade de resposta, registam-se em grande parte dos sete municípios da capital constantes cortes no fornecimento de energia eléctrica, o que faz com que haja um consumo parcial de um produto cujos consumidores são obrigados a pagar o valor completo da taxa. Alguns citadinos de Luanda mostraram a sua indignação.
O ministro João Baptista Borges reafirma que os citadinos vão continuar nesta condição até o final de 2016. A montagem de algumas centrais eléctrica em curso em Luanda poderá atenuar a situação na capital angolana.
As consequências do fornecimento intermitente de energia eléctrica para muitos cidadãos são prejudiciais e vão desde o desperdício de bens alimentares, ao aumento da criminalidade e aos gastos com a compra e sustento de geradores.