Oficialmente a Coreia do Norte não fornece qualquer indicação de estar a preparar um terceiro teste nuclear, mas noticias que circulam no exterior referem que uma explosão subterrânea poderá ocorrer a qualquer momento.
Meios de informação regionais adiantam que o teste nuclear da Coreia do Norte pode ocorrer no início ou a meio do mês de Maio.
Uma notícia cita uma fonte diplomática em Washington como tendo indicado que os Estados Unidos informaram a Coreia do Sul de que o teste pode ocorrer ainda esta semana.
Inquirido sobre o assunto, um diplomata dos Estados Unidos respondeu que a embaixada não faz comentários em questões de segurança.
Fontes diplomáticas e dos serviços secretos, que não desejam ser citadas, sublinham não ter visto quaisquer fotografias de satélite que o equipamento associado, e necessário, para uma explosão subterrânea esteja no local.
Imagens de satélites obtidas nas últimas semanas revelaram a escavação de um novo túnel no local do teste.
Cresce a especulação de que a Coreia do Norte vai tentar fazer explodir um engenho de urânio. Nos anteriores testes em 2006 e 2009, foi utilizado o plutónio, embora não tenham sido detectados isótopos radioactivos.
O porta-voz do ministério da Defesa sul coreano afirmou aos jornalistas que decorrem os preparativos para activar uma força de emergência para lidar com o teste nuclear do Norte, mas que a mesma ainda não se encontra operacional.
O porta-voz sustenta ser impossível obter informação precisa sobre o que se passa no local do teste, mas que o sector militar sul coreano está a utilizar todos os métodos – em cooperação com as forças norte americanas – para recolher a informação necessária.
No Ministério da Unificação, responsável pelo relacionamento com a Coreia do Norte por que as duas Coreias não tem laços diplomáticos, um porta voz expressou preocupação com a possibilidade da Coreia do Norte adoptar novas acções provocatórias, incluindo um teste nuclear.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas deve anunciar nos próximos dias um agravamento de sanções no rescaldo do lançamento a 13 de Abril de um míssil, que violou as resoluções daquela organização sobre o uso de tecnologia de misseis.