Multinacionais ajudam África a conquistar independência alimentar

  • Paulo Oliveira

Wani mutumi yana tallar kwai cikin Wilbaro a Maidugurin Jihar Borno.

A Parceria na Alimentação iniciou 15 projectos de processamento de alimentos e visa corrigir os problemas de produção

Ajudar África a alimentar-se a si própria

As empresas produtoras de alimentos desde há muito que doam dinheiro e excedentes alimentares para combater a fome em África, mas algumas das maiores empresas estão empenhadas numa nova estratégia destinada a ajudar o continente a alimentar-se a si próprio.

Várias multinacionais anunciaram a criação da Parceria na Alimentação no sentido de ajudar os produtores de alimentos a partilharem as suas tecnologias e outros conhecimentos no processamento de alimentos nas nações africanas, e eventualmente noutras nações em desenvolvimento.

As empresas vão fornecer, a título voluntario, o seu próprio pessoal para aconselhar os processadores africanos de alimentos, em como corrigir os problemas de produção, no desenvolvimento de produtos, na melhoria das embalagens, e em como aumentar a duração dos produtos e na busca de novos mercados.

A Parceria na Alimentação acredita que colocando as companhias africanas numa situação económica mais forte irá ajudar os agricultores que as abastecem, e tornar a alimentação mais abundante no continente.

A Parceria na Alimentação já iniciou os trabalhos em 15 projectos de processamento de alimentos no Quénia, na Zâmbia, na Tanzânia e do Malawi, esperando ajudar cerca de 60 mil agricultores.

Nos próximos cinco anos, a Parceria na Alimentação espera ter uma dezena de empresas a trabalhar com duas centenas de processadores alimentares, abarcando um milhão de agricultores africanos em 14 países africanos.

Em Fevereiro, o Banco Mundial indicou que o aumento do preço dos alimentos tinha levado, desde Junho de 2010, mais 44 milhões de pessoas para a pobreza, num total de um bilião e duzentos milhões de pessoas.