Huíla: Justiça sem espaço

  • Teodoro Albano

Huíla: Justiça sem espaço

Edifício da procuradoria é do tempo colonial e não responde às necessidades

A falta de espaço na procuradoria da república na Huíla está a dificultar o trabalho do ministério público.

As actuais instalações em que funciona o ministério público datam do tempo colonial e passados vários anos já não respondem ás exigências do presente marcado pela acomodação de dez magistrados e mais de 60 funcionários administrativos.

O procurador provincial da república na Huíla, Justo Bartolomeu, disse que as diversas secções da procuradoria têm que trabalhar " na mesma mesa" devido á falta de espaço.

“Há recursos humanos, há a área das finanças, há a área de processos-crime, há a área de processo cível e todos na mesma mesa como se estivessem aí reunidos," disse.

"Isto não nos cria a produtividade que nós pretendemos,” acrescentou

As autoridades da Huíla já anunciaramde acordo com promessas do ministério de tutela a construção de um palácio da justiça que desafogaria o actual edifício onde convergem a procuradoria, o tribunal provincial e a direcção provincial da justiça.

Até ao momento não há sinais que apontam nesse sentido.

Justo Bartolomeu refere que alguns insucessos decorrentes do desempenho do ministério público estão associados a exiguidade de espaço para trabalhar.

Bartolomeu fez notar que "os magistrados são colocados três ou quatro no gabinete e efectivamente assim o trabalho não corre bem”.