Os Estados Unidos deram o início na semana passada a uma nova investida político-diplomática em África destinada a facilitar os investimentos americanos no sector energético no continente.
O sub-secretário assistente para os assuntos africanos Johnnie Carson está a frente de uma delegação que entre 6 a 17 deste mês deve reunir-se com os governos de Moçambique, Tanzânia, Quénia, Nigéria e Gana para debater as perspectivas de investimentos no domínio da energia em África.
Fazem parte desta comitiva responsáveis de oitos empresas, com destaque a Anadarko Petroleum, Caterpillar, Chevron, Energy International, General Electric entre outras.
O governo americano defendeu essa nova aproximação a África como um expediente de busca de contribuições ao desenvolvimento africano através da produção de electricidade e a consequente garantia de redução dos preços desse produto assim como no asseguramento de uma maior produtiva ao nível do continente.
O professor Assis Malaquias, director do Centro de Estudos Africanos da Universidade de Defesa Nacional em Washington DC, analisar os contornos políticos e económicos do novo engajamento americano em África, e diz tratar-se de uma constante política na qual o governo americano procura encontrar parceirias para o desenvolvimento do continente.
Assis Malaquias diz igualmente que a Africa deve definir as suas prioridades perante a chegada em massa de investidores estrangeiros como os americanos e chineses e também em consequência da concorrência que esta situação tem levantado.
Ouça a entrevista do Professor Malaquias, no segmento sonoro no inicío desta página...