Os militares vão dirigir o país durante seis meses ou até que seja possível realizar eleições presidenciais e legislativas
O conselho militar no poder no Egipto anunciou a dissolução do Parlamento e a suspensão da Constituição e afirmou que o período de transição política será de seis meses.
Os militares para quem Hosni Mubarak transferira o poder quando renunciou à presidência, afirmam que vão dirigir o país durante seis meses ou até que seja possível realizar eleições presidenciais e legislativas.
O exército informou também que vai criar uma comissão para emendar a Constituição e organizar um referendo sobre as futuras emendas.
A circulação foi retomada na praça Tahrir (da Libertação), no Cairo, que foi o epicentro de 18 dias de manifestações pró-democracia que culminaram com a demissão do presidente do Egipto, Hosni Mubarak.
A praça foi reaberta à circulação com excepção de uma parte onde os manifestantes ainda se concentram e a limpeza do local, iniciada no sábado, continua.
Algumas pessoas encontravam-se a dormir no chão ou em barracas instaladas na praça, mas a presença de manifestantes na praça Tahrir tem vindo a reduzir-se consideravelmente em relação aos 18 dias de protestos populares.