UNITA condena actuação da polícia no encerramento de mercado do Sumbe

Full bloom of epiphyllum oxypetalum (queen of the night) (Photo taken in Richmond, Texas, USA by Bevan Nguyen/VOA reader)

26 Jan 2011 - A conferência de imprensa debruçou-se principalmente sobre a mudança do mercado da feira no bairro do Chingo, cidade do Sumbe, onde milhares de populares ficaram no desemprego.

Há dias numa das nossas edições abordamos a situação, com bastante ênfase para a entrada em acção da Polícia de Intervenção Rápida que além de ostentarem armas de fogo bastante sofisticadas, utilizou gás lacrimogéneo para dispersar a população.

Nesta conformidade e porque tal tocou várias sensibilidades, a Unita diz ser necessário defender à população naquilo que considera de crise política, económica e social que a província do Kwanza-Sul vive.

O secretário provincial da Unita do Kwanza-Sul Amaro Kaimana Bokeló fala à Voz da América sobre as confrontações do dia 18 de Janeiro de 2011, estas que culminaram com o encerramento do antigo mercado da feira onde foi alvejado o jovem Alexandre Faustino Pascoal de 25 anos de idade, residente na zona 4bairro do Chingo para a insatisfação de mais de três mil vendedores.

Bokeló falou também do dossier encerramento do mercado da feira, que segundo ele vem se arrastando de desalojamentos. A subida do preço de custo das barracas para quinze mil Kwanzas (cento e cinquenta) dólares a entrada adicionando outros cento e cinquenta dólares a pagar mensalmente a cada vendedor, mereceu também repúdio do político.

Para o político é preciso que o povo e o executivo central saiba tudo isso:«O povo precisa também saber quanto tempo mais levará para ter o novo mercado ondetodos se poderão rever, onde cada comerciante do pequeno ao grande terá espaço igual.

Era o secretário provincial da Unita do Kwanza-Sul Amaro Kaimana Bokeló em conferência de imprensa sobre a posição do seu partido quanto ao encerramento do mercado da feira no Chingo com o concurso de armas químicas.

Lembro que até momento as populações continuam sem local para efectuar as vendas e quem está sofrendo não é senão os trabalhadores.